História da música.

História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos. Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição européia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica." Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

sábado, 2 de junho de 2007

KARLHEINZ STOCKHAUSEN


KARLHEINZ STOCKHAUSEN

Karlheinz Stockhausen nasceu a 22 de agosto de 1928 em Mödrath, perto de Colônia, Alemanha. De 1947 a 1951, estudou na Escola Superior de Música de Colônia (piano e pedagogia musical) e na Universidade desta mesma cidade (germânicas, filosofia, musicologia). Em 1952, realizou em Paris um curso de rítmica e estética musical com Oliver Messiaen. Nesse mesmo ano participou, também em Paris, das investigações com sons concretos realizadas por Pierre Schaeffer na Radio Française; em 1953 realiza, nos estúdios da Rádio de Colônia, a primeira síntese de espectros sonoros sinusoidais produzidos eletronicamente. É, desde maio deste mesmo ano, diretor do Estúdio de música eletrônica desta rádio e, desde 1963, seu diretor artístico. De 1953 a 1956, paralelamente com os trabalhos de composição e investigação no Estúdio, organizou um seminário sobre fonética e teoria da comunicação com o professor Werner Meyer-Eppler, na Universidade de Bonn. Desde 1958, vem empreendendo todos os anos numerosas viagens por vários países como conferencista ou diretor de orquestra (a partir de 1959, na companhia de grupos restritos de solistas selecionados de forma muito rigorosa). Em 1963, começou lecionando nos “Cursos Internacionais de Verão de Música Nova” em Darmstadt. Entre 1963 e 1968 fundou e foi diretor artístico dos cursos de “Música Nova” de Colônia. Em 1965, a Universidade da Pennsylvania convidou para exercer o cargo de professor de composição em Filadélfia. Em 1966, realizou em Tóquio dois trabalhos para a NHK, a rádio de Tóquio. Em 1966-67, foi professor convidado da Universidade da Califórnia, em Davies. É, desde 1964, diretor de um grupo que interpreta “Música Eletrônica Viva”. Em 1970 executou, na Exposição Universal de Osaka, durante 183 dias e à média de 5 horas e meia por dia, suas próprias obras, com a colaboração de vinte solistas de cinco países diferentes, no auditório do pavilhão alemão. Em 1971, foi professor de composição na Escola Superior de música de Colônia. Até 1973, compôs mais de cinqüenta obras, com as quais já foram editados mais de cinqüenta discos. Três volumes com seus escritos (Textos I, II e III) foram publicados por DuMont Schauberg, de Colônia. De 1954 a 1959 foi co-editor dos cadernos de música serial Die Reiche (Universal Edition/Theodore Press Company). A partir do outono de 1977, Stockhausen concentra todos os seus esforços na composição de um ciclo musical de teor dramático sobre os sete dias da semana, denominado Licht ("Luz"), no firme propósito de concluir esta heptalogia no prazo de 25 anos. A conclusão desse monumental ciclo da "Luz" está sendo aguardada com muita expectativa no mundo da música.

2 comentários:

Anônimo disse...

marcelo///falo tudo cara vc sabi oque fala vc e o cara ............

Anônimo disse...

muito bom as suas portagen valeu muito um bjão

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