FRANÇOIS BAYLE
B
FRANÇOIS BAYLE: François Bayle, compositor francês, Tamatave, Madagascar, em 1932. Sua formação que em parte é autodidata, vem dos ensinamentos de Messiaen, Pousseur e Stockhausen com os quais ele seguiu cursos de composição. Trabalhou sobretudo nos estágios preparatórios à técnicas eletroacústicas dirigidas por Pierre Schaeffer. Ele é há muitos anos um dos principais animadores do Groupe de Recherche de l' O. R. T. F. (atual GRM). Apesar da música eletroacústica ser hoje o seu meio de expressão, ele compôs também para os meios tradicionais, instrumentos e voz. Alguns exemplos: l' Accent du secret, ciclo de peças para contralto e sete instrumentos, sobre poemas de Marcel Lecomte, obra na qual ele atinge talvez uma forma surrealista de música. Foi ele o idealizador e o construtor do Acusmonium, o primeiro sistema eletroacústico que se constitui sob a forma de uma Orquestra de Alto-falantes. Nos últimos anos vem teorizando sobre a música eletroacústica que ele prefere chamar "Arte dos Sons Projetadoss ou Música Acúsmática". Esta nova nomenclatura, Música Acusmática, carregada de expressivo posicionamento estético, vem ganhando muitos adeptos. Em 1993, as Editions Buchet/ Chastel de Paris publicou seu livro intitulado Musique Acousmatique, em que o autor desenvolve sua teoria. (Extraído do programa do II Encontro de Música Eletroacústica, realizado em Brasília, DF, Brasil, entre os dias 10 e 15 de maio de 1997, p. 27-8).
LUCIANO BERIO (1925-2003)
Pierre Boulez, tendo-se
ao fundo uma caricatura
de Stravinsky.
PIERRE BOULE:Nascido a 26 de março de 1925 em Montbrison (Loire). De início interessado pela matemática, voltou-se para a música em 1942. Em Paris seguiu o curso de Oliver Messiaen e André Vaurabourg-Honegger e iniciou-se no dodecafonismo com René Leibowitz. Descobriu então Debussy e Webern como seus mestres no plano do pensamento, assim como Stravinski no plano rítmico. [...] A generalização do princípio serial em todos os parâmetros (serialismo integral) só aconteceu com a Polyphonie X para 18 instrumentos (1950-1951) e sobretudo com o primeiro livro de Structures para dois pianos (1951-1952). Este primeiro período criador foi marcado por uma obra que deveria dar a Boulez a celebridade "acima do bem e do mal": Les Marteau sans Maitre para contralto e pequeno conjunto, sobre texto de René Char (1953-1955). Com a Terceira sonata para piano, Boulez abordou o domínio da obra aberta, e com Peésiepour puvoir (1958), partitura renegada a seguir, os da fusão de sons instrumentais e eletroacústicos e da espacialização dos som. [...] Em 1974, Boulez tomou a direção do Instituto de Pesquisa e de Coordenação Acústico-Musical (IRCAM) no Centro George Pompidou. [...] A ele se devem inúmeros escritos, vários dos quais foram reunidos em volumes (Penser la musique aujourd'hui, 1964; Relevés d'ápprentis, 1966; Par Volonté, 1975
3 comentários:
marcelo//// sua pesquisa sobri musicas são boas cotimuiasi....
aki faleu eu gostei muito dos suas pesquesa continua asim vc sempre vai para frente falow fica com Deus...
melhorou muito suas pesquisas, valeu mesmo meus parabéns...
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