História da música.

História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos. Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição européia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica." Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

sábado, 2 de junho de 2007

FRANÇOIS BAYLE



B

FRANÇOIS BAYLE: François Bayle, compositor francês, Tamatave, Madagascar, em 1932. Sua formação que em parte é autodidata, vem dos ensinamentos de Messiaen, Pousseur e Stockhausen com os quais ele seguiu cursos de composição. Trabalhou sobretudo nos estágios preparatórios à técnicas eletroacústicas dirigidas por Pierre Schaeffer. Ele é há muitos anos um dos principais animadores do Groupe de Recherche de l' O. R. T. F. (atual GRM). Apesar da música eletroacústica ser hoje o seu meio de expressão, ele compôs também para os meios tradicionais, instrumentos e voz. Alguns exemplos: l' Accent du secret, ciclo de peças para contralto e sete instrumentos, sobre poemas de Marcel Lecomte, obra na qual ele atinge talvez uma forma surrealista de música. Foi ele o idealizador e o construtor do Acusmonium, o primeiro sistema eletroacústico que se constitui sob a forma de uma Orquestra de Alto-falantes. Nos últimos anos vem teorizando sobre a música eletroacústica que ele prefere chamar "Arte dos Sons Projetadoss ou Música Acúsmática". Esta nova nomenclatura, Música Acusmática, carregada de expressivo posicionamento estético, vem ganhando muitos adeptos. Em 1993, as Editions Buchet/ Chastel de Paris publicou seu livro intitulado Musique Acousmatique, em que o autor desenvolve sua teoria. (Extraído do programa do II Encontro de Música Eletroacústica, realizado em Brasília, DF, Brasil, entre os dias 10 e 15 de maio de 1997, p. 27-8).

LUCIANO BERIO (1925-2003)


Pierre Boulez, tendo-se
ao fundo uma caricatura
de Stravinsky.
PIERRE BOULE:Nascido a 26 de março de 1925 em Montbrison (Loire). De início interessado pela matemática, voltou-se para a música em 1942. Em Paris seguiu o curso de Oliver Messiaen e André Vaurabourg-Honegger e iniciou-se no dodecafonismo com René Leibowitz. Descobriu então Debussy e Webern como seus mestres no plano do pensamento, assim como Stravinski no plano rítmico. [...] A generalização do princípio serial em todos os parâmetros (serialismo integral) só aconteceu com a Polyphonie X para 18 instrumentos (1950-1951) e sobretudo com o primeiro livro de Structures para dois pianos (1951-1952). Este primeiro período criador foi marcado por uma obra que deveria dar a Boulez a celebridade "acima do bem e do mal": Les Marteau sans Maitre para contralto e pequeno conjunto, sobre texto de René Char (1953-1955). Com a Terceira sonata para piano, Boulez abordou o domínio da obra aberta, e com Peésiepour puvoir (1958), partitura renegada a seguir, os da fusão de sons instrumentais e eletroacústicos e da espacialização dos som. [...] Em 1974, Boulez tomou a direção do Instituto de Pesquisa e de Coordenação Acústico-Musical (IRCAM) no Centro George Pompidou. [...] A ele se devem inúmeros escritos, vários dos quais foram reunidos em volumes (Penser la musique aujourd'hui, 1964; Relevés d'ápprentis, 1966; Par Volonté, 1975

3 comentários:

Anônimo disse...

marcelo//// sua pesquisa sobri musicas são boas cotimuiasi....

Anônimo disse...

aki faleu eu gostei muito dos suas pesquesa continua asim vc sempre vai para frente falow fica com Deus...

Anônimo disse...

melhorou muito suas pesquisas, valeu mesmo meus parabéns...

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