História da música.
História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do
tempo. Como disciplina
histórica insere-se na
história da arte e no estudo da evolução
cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da
musicologia e da
teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos
historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos.
Este termo está popularmente associado à história da
música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da
Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição
européia (como a
era medieval,
renascimento,
barroco,
classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a
pré-história. Em
1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica."
Há, portanto, tantas histórias da música quanto há
culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.
OLIVER MESSIAEN: Nasceu em Avignon a 10 de dezembro de 1908 e faleceu em 1992. [...] Entrou aos onze anos no conservatório de Paris, onde seus principais mestres foram Maurice Emmanuel (que o fez conhecer a métrica grega) Paul Dukas (para a composição), bem como Marcel Dupré (para o órgão). Foi, aliás, uma peça para órgão publicada em 1928 - O Banquete Celeste - que o revelou: a ambígua riqueza da escritura (os "modos de transposição limitada"), uma sensualidade melódica e harmônica que se restringe ao suave, o assunto religioso (messiaen procalma, em primeiro lugar, sua fé católica) - tudo isso características de sua música e de uma estética facilmente perceptíveis na produção do por vir. [...] É na improvisação ao órgão que Messiaen realizará suas pesquisas de expressão, ritmo e harmonia, [sendo esse instrumento] o modelo da maior parte de suas compsições orquestrais.[...] A partir de 1942, messiaen torna-se professor de harmonia no Conservatório de Paris e, em 1947, é criada para ele uma classe de análise musical que em breve iria tornar-se uma classe de composição: seus alunos - entre eles Pierre Boulez - serão numerosos, e a influência de Messiaen sobre toda uma geração de música viria a suscitar muitas controvérsias. Suas obras, igualmente, viriam a provocar alguns "escândalos" memoráveis [...].
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