História da música.

História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos. Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição européia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história. Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica." Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música do Brasil, História do samba, história do fado e assim sucessivamente.

sábado, 2 de junho de 2007

MÚSICA ELETROACÚSTICA E DANÇA


MÚSICA ELETROACÚSTICA E DANÇA
Veja também Música Eletroacústica Arquitetura, Cinema, Literatura.
"É interessante destacar que muitas das mais controversas premières deste século estavam associadas ao ballet: A Sagração da Primavera, de Stravinsky; Parade, de Satie; o Ballet mécanique, de George Antheil. Esta contribuição polêmica continua na era da música eletrônica, notadamente na colaboração de John Cage com a Merce Cunningham Dance Co. Contudo, o relacionamento entre músicos e artistas dos vários outros campos - pintores, poetas, atores, dançarinos, cineastas, escultores e arquitetos, assim como também com cientistas - tem extendido esta cooperação a níveis jamais sonhados."

"A era moderna tornou possível (pela primeira vez) a realização de trabalhos que não apenas usam todos os sentidos, mas que também envolvem o espectador como parte da criação (ou, visto de uma outra perspectiva, trabalhos que usam a música como parte de um envolvimento total que tem o indivíduo como seu centro). O primeiro evento multimédia (ou para usar o termo cunhado no início dos anos 1960, happening) - no sentido moderno do termo - foi encenado por Cage e Cunningham em 1952, nas dependênicas do Black Mountain College, Carolina do Norte. Desde a realização deste evento, a Cunningham Dance Co., tendo Cage como seu diretor musical (trabalhando eventualmente com David Tudor) e com a colaboração de artistas tais como Robert Rauschenberg (atuando como designer), tem estado constantemente na vanguarda do uso inédito e experimental da tecnologia aplicada à música.

Particularmente interessante tem sido o desenvolvimento de sistemas eletrônicos que permitem a conversão direta dos movimentos dos dançarinos em música, tornando a dança e a composição inextricavelmente unidas. Um exemplo desta união é a peça de Cage Variations V (1965), na qual hastes de metal contêm sensores para o processamento e modificação dos sons produzidos pela aproximação dos dançarinos."1

[...] Ou seja, os dançarinos são parcialmente responsáveis pela criação dos sons que os acompanham, através da utilização de "antenas" (que são estrategicamente) dispostas no palco e que monitoram seus movimentos. Estas particularidades da associação entre dança e música, devido ao seu ineditismo, fazem com que se evidencie a ausência de referências aos relacionamentos tradicionais destes setores artísticos em relação ao drama e a narrativa teatral convencionais. Paradoxalmente, os eventos ocorrem de forma simultanea, porém, independente, já que a dança não é coreografada em função da música, o que cria - também paradoxalmente - mais um senso de oposição do que de cooperação.2 É neste sentido que se pode afirmar que a estética criada por esta modalidade artística - na qual há a associação de dois campos de expressão - "perverte" deliberadamente todo a concepção tradicional dos relacionamentos padronizados e estabelecidos entre atividades artísticas distintas.

2 comentários:

Anônimo disse...

amaral.eu achei bom pq eu sou fã do racionais musicas NEGRO DRAMA,DIARIO DE UM TENDENTO,UM MANO NA PORTA DO BAR,UM HOMEN NA ESTRADA, e é so isso eu acho que esse sait naum pode sair

Anônimo disse...

muito bom esta sua postagem, eu gostei muito adorei comtinua assi falou de sua golega ke te ama muito lora...

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