Guto Caminhoton
GUTO CAMINHOTONasceu em Londrina em 1967 e iniciou seus estudos musicais em 1983. Em 1986 continuou estudos com Henrique Pinto (violão) e Ricardo Rizek (composição) na FAAM de São Paulo. Em 1995 estudou Música Eletroacústica com Flo Menezes no Estúdio PANaroma UNESP, e atua no Núcleo de Música Eletroacústica da Universidade Estadual de Londrina, no NMC - Núcleo de Música Contemporânea e na DEL - Dissociação Estética Londrinense. Sua formação como músico inclui também um grande interesse pela música popular. Obras principais: Variações para Sequencer e Sintetizador, classificada no I Concurso Mostra de Música Criativa do Festival de Música de Londrina, em 1992, e Momento Angular, apresentada na XI Bienal de Música Contemporânea Brasileira, realizada em 1996, no Rio de Janeiro (conheça dois de seus Estudos para Piano). (Extraído do programa do II Encontro de Música Eletroacústica, realizado em Brasília, DF, Brasil, entre os dias 10 e 15 de maio de 1997, p. 29, e do encarte do CD Música Eletroacústica Brasileira, RD003MEB, RioArteDigital, Rio de Janeiro, 1995).
REGINALDO CARVALHO: Nasceu em Guarabira, Estado da Paraiba, em 1932. Ainda criança começou a estudar violino e órgão, logo dirigindo bandas e orfeões em sua cidade. Aos 14 anos começou a compor. Sua primeira obra foi escrita para piano em 1946, e se intiltulava Ternura. Ainda hoje, vivendo no Piauí, continua terno, apesar das mil peripécias musicais, amorosas e administrativas que realizou nos seus bem vividos 62 anos. Em 1949 saiu de Guarabira direto para o Rio de Janeiro, onde passou a estudar composição com Villa Lobos, contraponto e fuga com Paulo Silva. Afirma ter sido o único aluno particular de Villa Lobos. Foi justamente Villa quem, em 1951, o aconselhou a ir a Paris, para saber "que coisa era essa tal de música concreta que os franceses apregoavam". Em Paris, com recomendação de Villa Lobos, passou a estudar com Paul Lee Flem. Com bolsa do governo francês realizou estágio de música concreta no antigo Centre Bourdan, com Pierre Schaeffer. De volta ao Rio em 1956 passou a realizar as primeiras obras de música concreta pioneiras no Brasil, com a sua tradicional tecnologia da precariedade: panelas, águas, bicicletas, barulhos diversos, tesoura, durex e gravadores caaseiros. Em 1967 foi nomeado diretor do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico que Getúlio dera a Villa em 1942, conseguindo transformar a velha casa formadora de Professores de Canto em uma nova instituição: o Instituto Villa Lobos, que inouvou pedagógica e esteticamente com a contratação de uma geração nova de professores. Em 1972, após a intervenção militar no IVL, assumiu a Coordenação Geral do Centro de Pesquisas Culturais e Comunicação Social do Piauí. Em Teresina, até hoje, desenvolve trabalho múltiplo de educador amplo e escritor. Em recente encontro de compositores declarou que ministra 32 disciplinas que vão desde teoria e harmonia tradicional até música eletroacústica. (
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